segunda-feira, 15 de março de 2010
O Equinócio da Primavera espreita?
quarta-feira, 10 de março de 2010
Objectivo Madeira I
Largámos. Na manhã de 8 de Agosto saímos barra fora na peugada dos nossos companheiros de viagem. Tínhamos acordado com o Tranquilidade que sairíamos com proa ao Algarve, onde iríamos recolher a restante tripulação das nossas embarcações em Lagos. No TRANQUILIDADE seguia o Miguel Bénis e esposa, mais o Miguel Vidal, enquanto no WISE VISION parti na companhia do meu pai e da minha filha Joana.
Por proposta do Miguel Bénis fizemos o trajecto em duas mãos, com paragem breve em Sines, onde iríamos jantar e repousar por breves horas antes de nos aproximarmos de Lagos na tarde de domingo.
Saímos de Lisboa com um aviso de vento no intervalo entre os 20 e 25 nós, do quadrante norte, mar com ondulação de 2-3 metros. O percurso até Sines foi feito à popa, com genoa aquartelada para garantir uma borboleta estável e tranquila, que permitiu ao WISE VISION percorrer o trajecto sem sobressalto e em bom ritmo.
Chegámos pela tarde, a Sines a tempo de um bom banho retemperador e de um jantar tranquilo. Recolhemo-nos todos no TRANQUILIDADE, onde o casal anfitrião nos brindou com um jantar requintado, regado por bom vinho trazido pela mão do Migue Vidal. Nada mal para começo de férias...
Largámos de madrugada para o Algarve, com pouco vento e com a perspectiva de seguirmos com vento de porão. Assim se fez, e assim chegámos a S. Vicente.
Já do lado Sul da Costa Algarvia entrou um vento Norte, que animou o quanto baste para nos motivarmos a uma pequena velejada até Lagos. É uma fatalidade histórica sempre que temos dois veleiros na proximidade à uma pequena competição à espreita. Foram momentos de luxo, como acontece quando se conjuga vento quanto baste, clima ameno, boa companhia náutica. Chegámos a Lagos à vela, com uma luz fantástica a celebrar as cores da Falésia Algarvia.
São estes momentos que me reconciliam com o Algarve...terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Os ensaios prosseguem
Numa primeira avaliação, o comportamento da vela sugere que o seu melhor campo de utilização acaba por ser nos ventos aparentes com ângulos na ordem dos 150º. É uma apreciação natural, que não tem nada de surpreendente, nem de extraordinário. Era expectável que assim acontecesse.
Mas registo com agrado que o spinnaker revela uma boa estabilidade, com pouca tendência para colapsar e adequa-se a um manuseio em tripulação reduzida, como era o propósito inicial.
Por agora, é tudo. Importa continuar os treinos, tomar boa nota dos erros (e são muitos...), testar novas soluções, diferentes sequências de trabalho, verificar e voltar a verificar procedimentos. Em suma criar automatismos que tirem bom partido do sistema de compromissos que vigora com qualquer vela, e que por maioria de razão se aplica na utilização de um balão com 120 m2.
domingo, 10 de janeiro de 2010
Spinnaker novo
Ontem foi dia para a primeira saída de 2010 e de ensaio de vela nova.
Fomos brindados com Sol e frio de rachar.
No entanto, para memória futura fica que no dealbar do novo ano içámos um spinnaker simétrico vermelho, de 120 m2, a estrear.